A Universidade Federal da Bahia alcançou o conceito máximo (5) no Índice Geral de Cursos (IGC), principal instrumento oficial de avaliação da qualidade da educação superior do país.
A UFBA alcançou a faixa 5 após obter a nota 4,0593 no IGC Contínuo - que leva em conta o desempenho de cursos de graduação e pós-graduação - na mais recente avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). A faixa máxima do IGC é atribuída a instituições que alcançam nota superior a 3,95 no IGC Contínuo.
"Sofremos todos juntos os tempos sombrios que recentemente superamos. Essa nota 5 que engrandece e alegra a Universidade Federal da Bahia é de todos nós, daqueles que soubemos resistir ao obscurantismo e ao negacionismo e defender a democracia, bem maior do nosso povo", afirmou o reitor Paulo Miguez.
A entrada na faixa 5 consolida o grau de excelência perseguido pela UFBA ao longo dos últimos 10 anos. Nesse período, foram realizadas sete avaliações, sempre com melhora na nota da UFBA no IGC Contínuo.
Em 2014, quando o IGC foi criado, a instituição obteve a pontuação 3,50; em 2015, 3,65; em 2016, 3,66; em 2017, 3,75; em 2018, 3,76; em 2019, 3,8462; e em 2021, 3,9259. Em 2020, em razão da pandemia, não houve aplicação do Enade, o que impossibilitou a divulgação dos indicadores.
Foram avaliadas mais de 2100 instituições de ensino superior de todo o país. A UFBA integra um grupo de 12 instituições que alcançaram a faixa 5 pela primeira vez - sendo 5 universidades públicas federais, 1 pública estadual, 5 privadas sem fins lucrativos e 1 com fins lucrativos. Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), 72% das universidades com conceito máximo no IGC são federais.
O IGC é calculado anualmente e considera a média obtida pelos cursos de graduação avaliados no último triênio, ponderada pela quantidade de estudantes; a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação atribuídos pela Capes na última avaliação trienal, também em relação à quantidade de estudantes; e a distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação.